“Honra é
a força que nos impele a prestigiar nossa personalidade. É o sentimento
avançado do nosso patrimônio moral, um misto de brio e de valor. Ela exige a
posse da perfeita compreensão do que é justo, nobre e respeitável, para
elevação da nossa dignidade; a bravura para desafrontar perigos de toda ordem,
na defesa da verdade, do direito e da justiça.”
Joaquim Marques Lisboa –
Patrono da Marinha.
Você conhece Joaquim Marques Lisboa? Não? Tudo bem, ele
é mais conhecido como Almirante Tamandaré, um herói nacional e o Patrono da
Marinha.
Nasceu no dia 13 de dezembro de 1807, em Rio Grande e,
desde criança, amava o mar. Aos 15 anos entrou para a Marinha, onde serviu por
toda sua vida.Durante os 75 anos de serviços prestados à Pátria, o Almirante
Tamandaré participou de várias batalhas importantes para garantir a liberdade e
a soberania do Brasil: Guerra da independência, Guerra da Cisplatina,Guerra dos
Farrapos, Revolução Praieira (em Pernambuco) e Guerra da Tríplice
Aliança.Tamandaré era tão apaixonado por sua vida de homem do mar que dizia:
“Sou marinheiro e outra coisa não quero ser”.Por sua importância para a
História do Brasil e para a Marinha, na data de seu nascimento é comemorado o
Dia do Marinheiro.
Desde muito jovem, participou ativamente da formação do
Brasil, destacando-se por seus feitos notáveis. Foi parte importante de uma
geração de marinheiros, guerreiros e estadistas a quem devemos nossa maior
herança: um grande País, rico em recursos naturais, Pátria de uma nação unida
por uma cultura e um idioma.
As qualidades de Tamandaré, comprovadas por suas ações
bem-sucedidas, são exemplos, não somente para os bons marinheiros, mas para os
brasileiros de todos os tempos; relembrá-las é um exercício de patriotismo e
inspiração.
Após a Independência do Brasil, proclamada em 7 de
setembro de 1822, foi preciso expulsar as tropas lusitanas fiéis às Cortes de
Lisboa. Cedo se percebeu a necessidade de criar uma Esquadra brasileira, com
homens leais, para projetar poder e obter a adesão da Bahia, do Maranhão, do
Pará e da Cisplatina (atual Uruguai). A Guerra da Independência possibilitou a
integração nacional, e nela essa Esquadra desempenhou um papel relevante.
Em 1825, o Brasil entrou em guerra com as Províncias
Unidas do Rio da Prata, atual Argentina, que pretendia anexar a Província
Cisplatina, até então parte do território brasileiro, que se revoltara. O
conflito terminou em 1828 e teve como desfecho uma arbritagem externa, que deu
a independência à Cisplatina, com o nome de República Oriental do Uruguai.
A repressão às inúmeras revoltas, que
poderiam ter afetado a integridade do território brasileiro, contou com a
participação importante do Poder Naval, que foi um elemento fundamental para a
manutenção da unidade territorial do Brasil, quando os laços da nacionalidade
ainda eram frágeis, e também para a consecução da política imperial além das
fronteiras.
Com o avançar do século XIX, a propulsão a vapor foi
tomando tal impulso que acabou por impor-se aos mais conservadores chefes
navais, temerosos de que a precariedade do abastecimento de carvão limitasse os
movimentos de esquadras.
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