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quinta-feira, 21 de novembro de 2019

ALMIRANTE TAMANDARÉ


“Honra é a força que nos impele a prestigiar nossa personalidade. É o sentimento avançado do nosso patrimônio moral, um misto de brio e de valor. Ela exige a posse da perfeita compreensão do que é justo, nobre e respeitável, para elevação da nossa dignidade; a bravura para desafrontar perigos de toda ordem, na defesa da verdade, do direito e da justiça.”
 Joaquim Marques Lisboa – Patrono da Marinha.




Você conhece Joaquim Marques Lisboa? Não? Tudo bem, ele é mais conhecido como Almirante Tamandaré, um herói nacional e o Patrono da Marinha.


Nasceu no dia 13 de dezembro de 1807, em Rio Grande e, desde criança, amava o mar. Aos 15 anos entrou para a Marinha, onde serviu por toda sua vida.Durante os 75 anos de serviços prestados à Pátria, o Almirante Tamandaré participou de várias batalhas importantes para garantir a liberdade e a soberania do Brasil: Guerra da independência, Guerra da Cisplatina,Guerra dos Farrapos, Revolução Praieira (em Pernambuco) e Guerra da Tríplice Aliança.Tamandaré era tão apaixonado por sua vida de homem do mar que dizia: “Sou marinheiro e outra coisa não quero ser”.Por sua importância para a História do Brasil e para a Marinha, na data de seu nascimento é comemorado o Dia do Marinheiro.


Desde muito jovem, participou ativamente da formação do Brasil, destacando-se por seus feitos notáveis. Foi parte importante de uma geração de marinheiros, guerreiros e estadistas a quem devemos nossa maior herança: um grande País, rico em recursos naturais, Pátria de uma nação unida por uma cultura e um idioma.


As qualidades de Tamandaré, comprovadas por suas ações bem-sucedidas, são exemplos, não somente para os bons marinheiros, mas para os brasileiros de todos os tempos; relembrá-las é um exercício de patriotismo e inspiração.


Após a Independência do Brasil, proclamada em 7 de setembro de 1822, foi preciso expulsar as tropas lusitanas fiéis às Cortes de Lisboa. Cedo se percebeu a necessidade de criar uma Esquadra brasileira, com homens leais, para projetar poder e obter a adesão da Bahia, do Maranhão, do Pará e da Cisplatina (atual Uruguai). A Guerra da Independência possibilitou a integração nacional, e nela essa Esquadra desempenhou um papel relevante.


Em 1825, o Brasil entrou em guerra com as Províncias Unidas do Rio da Prata, atual Argentina, que pretendia anexar a Província Cisplatina, até então parte do território brasileiro, que se revoltara. O conflito terminou em 1828 e teve como desfecho uma arbritagem externa, que deu a independência à Cisplatina, com o nome de República Oriental do Uruguai.


A repressão às inúmeras revoltas, que poderiam ter afetado a integridade do território brasileiro, contou com a participação importante do Poder Naval, que foi um elemento fundamental para a manutenção da unidade territorial do Brasil, quando os laços da nacionalidade ainda eram frágeis, e também para a consecução da política imperial além das fronteiras.
Com o avançar do século XIX, a propulsão a vapor foi tomando tal impulso que acabou por impor-se aos mais conservadores chefes navais, temerosos de que a precariedade do abastecimento de carvão limitasse os movimentos de esquadras.

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